quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Programação
06 de Dezembro
– TERÇA-FEIRA
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17:00 às 19:00
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Credenciamento
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19:00 às 20:00
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Mesa
de Abertura Solene
Profa. Maria Izabel
Freitas de Matos - Diretora do DCH V;
Profa. Maria Avani
Nascimento Paim – Coordenadora do Colegiado de Letras - Espanhol;
Prof. João Evangelista
do Nascimento Neto – Coordenador geral do evento.
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20:00 às
21:00
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Profa. Ma. Deise Viana Ferreira (IFBA): Afrolatinidad y la formación del profesor de español: ecos de la
diáspora africana en América Latina.
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21:00
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Apresentação
artística
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07 de Dezembro – QUARTA-FEIRA –
MANHÃ
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9:00 às 12:00
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Comunicações e pôsteres
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07 de Dezembro – QUARTA-FEIRA –
TARDE
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14:30 às 16:00
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MESA REDONDA 01:
Literatura e outras Artes
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16:00
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Apresentação
cultural - Recital Poético: Grupo de Teatro La Barraca
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07
de Dezembro – QUARTA-FEIRA- NOITE
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18:00 às 19:20
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Produção e pesquisa discente no
Colegiado de Espanhol – Campus V
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19:30 às 21:00
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Mesa Redonda 02 – FORMAÇÃO DE
PROFESSORES
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21:00
às 22:30
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Apresentação musical: Prof. Juan
Ignacio Azpeitia
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08
de Dezembro – QUINTA-FEIRA – MANHÃ
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8:30
às 11:30
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08:30 às 11:30 Oficinas e minicursos
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08
de Dezembro – QUINTA-FEIRA –TARDE
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14:30 às 16:00
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Mesa Redonda 03 – CULTURAS AFROLATINAS
E FORMAÇÃO DO PROFESSOR
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16:00 às 16:30
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Apresentação cultural
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08 de Dezembro – QUINTA-FEIRA
- NOITE
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19:00 às 20:00
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Conferência de encerramento:
Prof.
Dr. Charles Kiefer (PUC-RS): Cervantes
e Kabbalah: aspectos da sabedoria oculta em Dom Quixote de La
Mancha.
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20:00
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Atividade cultural: “As aventuras de Dom Quixote” – Grupo
de Teatro La Barraca
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Minicursos
MINICURSO
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1.
PROFESSOR
INVESTIGADOR NO ÂMBITO DA SOCIOLINGUÍSTICA – ministrado
por Rute Paranhos Silva Mendes
RESUMO:
Vê-se como possibilidade o fomento de discussões em torno do que se encontra
ainda muito presente na escola: o preconceito linguístico. Diante disso, a
postura docente é de grande relevância no combate a atitudes preconceituosas. Na práxis do dialogismo em sala de aula,
pode o professor alcançar metas a curto ou longo prazo, oportunizando a
prática prazerosa dos estudos linguísticos em seus diversos níveis.
Pretende-se motivar o estudo constante da língua em uso, respeitando-se e
valorizando a heterogeneidade linguística, objetivando, pelo menos, reduzir o
preconceito no âmbito escolar ou fora dele.
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OFICINAS
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1.
RUTINAS
DE REDES SOCIALES EN PRÁCTICAS DE MULTIALFATISMO A LOS NATIVOS DIGITALES
– ministrada por Robério Pereira Barreto
RESUMO: Presenta la epistemología de red social; discute los conceptos de
nativos e inmigrantes digitales a partí del contexto de web; transita en la
teoría de redes sociales y en la teoría de multi-alfabetización en rede
digitales. Muestra los principales usos de las redes sociales para enseñanza
de prácticas escritora y lectoras con nativos digitales.
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2.
¡UN
RATO POR FAVOR! CONOCIENDO LAS DIVERGENCIAS LEXICALES DEL ESPAÑOL – ministrada por Rejane dos Santos e Alan Santos Nascimento
RESUMO: A língua espanhola, além de ser um idioma de grande valor e
importância a nível global, é muita rica em quesitos culturais e
linguísticos. Além disso, precisamos reconhecer que as semelhanças existentes
entre português e espanhol são um fator que facilita e dificulta muito a
aprendizagem da língua espanhola aqui no Brasil. Com isso, é criado um falso
conceito de que para aprender o idioma espanhol basta apenas conhecer algumas
palavras ou enrolar a fala. As
diferenças linguísticas entre o espanhol e o português se revelam ainda mais
marcantes na língua escrita do que na língua oral, por causa das diferenças
nas convenções ortográficas. Contudo, as duas línguas compartilham muito vocabulário
que se escreve exatamente ou quase igual (mas pode pronunciar-se em muitos
casos de modo um tanto diferente, como nos casos de alteração do lugar da
sílaba tônica, e nos casos do som próprio que certas consoantes e encontros
consonantais têm em cada idioma). Por esse motivo,
pretende-se abordar essa temática nessa presente minicurso as divergências lexicais da língua
espanhola, e mostrar a relevância para o estudo desse idioma, demostrando as
famosas “pegadinhas do espanhol”, visto que existem muitas semelhanças com o
nosso português, e assim esclarecer dúvidas acerca dessa temática.
Ressaltamos que essas divergências, muitas vezes, ocasionam uma das maiores
dificuldades dos aprendizes/estudiosos do espanhol, principalmente para os
que estão iniciando a aprendizagem da língua. Portanto, ter conhecimento
desse conteúdo facilita esse processo.
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COORDENAÇÃO GERAL
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Prof. Dr. João Evangelista do Nascimento Neto
COMISSÃO ORGANIZADORA
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Profª. Esp. Érika Ramos de Lima Aureliano
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Profª. Ma. Gracielli Fabres de Araújo
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Prof. Esp. Jérfeson Leandro pereira de Santana
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Prof. Dr. José Francisco da Silva Filho
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Prof. Me. Juan Ignacio Azpeitia
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Profª. Ma. Luciana Vieira Mariano
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Profª. Ma. Maria Ionaia de Jesus Souza
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Prof. Esp. Maria Avani Nascimento Paim
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Prof. Dr. Robério Pereira Barreto
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Profª. Ma. Rute Paranhos Silva Mendes
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Profª. Ma. Thaisa Alves Brandão
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Prof. Me. Wodisney Cordeiro dos Santos
APRESENTAÇÃO
Segundo Julio Cortázar: “la
cultura es el ejercício profundo de la identidad”. Não há ser humano destituído
de cultura, não há pessoa desligada de qualquer manifestação artística que
seja. O que forma a humanidade é a sua capacidade única de produzir, disseminar
e modificar culturas.
Este Projeto, pois,
representa a concretização dos anseios dos docentes, técnicos e discentes do Colegiado
de Língua Espanhola e Respectivas Literaturas do Departamento de Ciências
Humanas – DCH V, da UNEB, no município de Santo Antônio de Jesus – Bahia, bem
como de toda a comunidade acadêmica e da microrregião santantoniense que, desde
o ano de 1999 vêm, juntos, discutindo questões relevantes para toda a Academia
e também para a construção de uma cidadania mais forte, tudo isso abraçados à
difusão da língua castelhana e das diversas culturas que a compõem.
O SELE surge, em 2007, como uma série de vozes que se levantam a
partir da Espanha e da América Latina de língua espanhola, tornando audíveis
sons, palavras, ideias, sentimentos. Estas vozes que ecoam com outros timbres,
sotaques diferentes, culturas díspares entram em contato com a língua
portuguesa e aqui há a possibilidade do encontro.
Se o mito bíblico da Torre
de Babel gerou uma profusão de diferentes línguas e dificultou a compreensão
entre os povos, aqui, no Campus V, a Babel ganha outro significado, o de união
por duas diferentes línguas românicas: o português e o espanhol.
Para María Zambrano, “la
cultura es el despertar del hombre”. Dessa forma, uma cultura não deve
sobrepujar outra, sendo classificada como superior. Pelo contrário, em eventos
como o SELE, as diferentes culturas são postas em evidência pela sua riqueza e
peculiaridades. Através do curso de Letras – Espanhol, no DCH V, por mais de 15
anos, tem-se provado que as diferenças culturais, linguísticas, ideológicas,
religiosas, políticas, sociais não são fortes o bastante para causar separação
diante de um único fator: a humanidade que liga as pessoas e os valores que lhe
são universais, como o respeito ao outro, a valorização da vida, a disseminação
do amor.
Foi no mês de dezembro de
2007 que o SELE estreou, após ter sido gerado meses antes nos corações e nas
ações de todos os membros do Colegiado de Espanhol. Com o tema La enseñanza de la Lengua española, o Campus
V viu-se inundado de estudantes e admiradores da língua espanhola. Essa primeira
inciativa permitiu à comunidade santantoniense e adjacências perceber a
proximidade do castelhano e a relação estreita do Brasil com essa língua e
culturas advindas dela.
O II SELE aconteceu em novembro de 2009, com a temática
Español como lengua extranjera: enseñanza, investigación y extensión. Já nesse segundo momento, com discussões mais centradas,
o público deparou-se com o aprofundamento de questões lançadas na primeira
edição do evento: o Brasil não pode esquivar-se de perceber a importancia do español
enquanto segunda língua, pelo lugar onde está situado, pela seu lugar no
Mercosul, pelas questões políticas, económicas e por comungar, com os demais
países da América Latina, de uma história que se assemelha.
Em 2013,
no III SELE, durante 03 dias do mês de dezembro e com a temática Miradas transdisciplinares para la formación de profesores de ELE, a UNEB
recebeu, aproximadamente, 200 pessoas dispostas a conhecer, a socializar
conhecimentos, a aprender com o outro. Naqueles dias, as diferentes línguas não
se constituíam em barreiras, cujas muralhas criariam estigmas, gerariam
aversões e ojerizas. Ao invés, o outro era o que aquele público buscava; as
diferenças foram ressaltadas como forma de visibilizar a diversidade humana. Em
cada mesa, palestra, minicurso e oficina, diversos sotaques, outras nuances e
daí brota a música mais bela que os ouvidos humanos podem captar: o som da
vida. E aí não importa que seja em português, em espanhol ou latim, vida é
sempre vida e basta em si mesma.
Agora
em 2016, é o instante de trazermos de volta o som da vida e convidar,
novamente, a comunidade acadêmica, os discentes e docentes do Colegiado de
Espanhol, a sociedade santatoniense e toda a região para bailarem a esse som. O
IV SELE, cujo tema é Professor pesquisador
no âmbito da Língua Espanhola e Literaturas, instiga à vida. Segundo Frida Kahlo, “el arte más poderoso de la vida, es
hacer del dolor un talismán que cura”. A educação deve ter
propriedades curativas. Através da educação, o ser humano pode ser sarado da
ignorância que exclui o diferente, que afasta o dissonante e que faz com ele se
feche em si próprio, não enxergando quem está ao seu lado. Antes de ensinar
quaisquer matérias acadêmicas, a Universidade precisa exercitar a arte da
humanidade e da cidadania. E é isso que o IV SELE fará de 06 a 08 de dezembro
de 2016.
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